quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Projeto de Armando Monteiro sobre incentivos fiscais é aprovado por unanimidade

Da assessoria


O deputado federal e senador eleito Armando Monteiro (PTB) teve aprovado por unanimidade nesta quarta-feira (10) o seu relatório favorável a projeto de lei que estimula a responsabilidade social e ambiental das empresas por meio de incentivos fiscais do Governo Federal. O assunto foi analisado pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados.

De autoria do deputado Talmir Rodrigues (PV/SP), o PL 3.470/2008 prevê a aplicação de incentivos fiscais do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) para projetos voltados à conservação do meio ambiente, redução da poluição ambiental e valorização do trabalhador. O PL indica a dedução de 4% ou 10% do imposto de renda das empresas que investirem em projetos de arquitetura e urbanismo ecológicos, redução da poluição ambiental e valorização do trabalhador.

Em seu relatório, Armando Monteiro conclui que a iniciativa estimulará o engajamento da iniciativa privada em programas e projetos de mérito reconhecido. Armando cita como exemplo a necessidade de ações na área ambiental. “Parece-nos oportuno, tanto do ponto de vista do meio ambiente quanto do ponto de vista econômico, que incentivos tributários sejam concedidos pelo governo federal a projetos dessa natureza”, escreveu.

Ainda em seu relatório, o parlamentar ressaltou a importância da concessão de incentivos a projetos de valorização do trabalhador. “Estamos convictos que a medida produzirá impacto positivo sobre a produtividade do trabalhador, impulsionando o crescimento econômico brasileiro”, concluiu Armando, para quem o programa Empresa Consciente fortalece o conceito de Empresa-Cidadã.

O projeto segue agora para apreciação da Comissão de Finanças e Tributação e para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

Blog de Jamildo

Resenha


Osso duro de roer


Uma verdadeira avalanche! É assim que pode ser rotulado o filme Tropa de Elite. Ele aborda um tema presente nas ruas da chamada ‘cidade maravilhosa’. O caos que se encontra o Rio de Janeiro por causa da violência e das drogas.

Detentor de um realismo pela forma direta como seu roteiro foi escrito, pela agilidade das câmeras, as interpretações muito convincentes dos que atoaram nesse filme, e por descrever fatos ocorridos no dia a dia da Policia Militar do Estado do Rio. Tudo baseado em relatos de alguns policiais.

Baseado no best-seller Elite da Tropa, do antropólogo Luiz Eduardo Soares, a direção é do cineasta José Padilha. O filme inicia descrevendo fatos ocorridos na segurança pública na década de 90, durante a visita do Papa João Paulo II à cidade carioca. A narrativa gira em torno do Capitão Nascimento – vivido brilhantemente pelo ator Wagner Moura -, que ao descobrir que vai ser pai, e motivado por isso, resolve deixar o batalhão, contudo, para que possa sair do comando ele tem de encontrar um substituto e que acima de tudo possua seus ideais de honra e profissionalismo.

Através de uma linguagem bastante acessível e de um roteiro bem armado, possui diálogos diretos. Uma característica marcante é a tensão permanente que ambienta cada episódio. Possui dois vértices completamente opostos, mas que acabam por se unir: um é a corrupção dentro da milícia carioca e o outro é a hipocrisia de alguns estudantes universitários de classe média que critica a violência dos policiais, mas que segundo o enredo, esses estudantes realizam o consumo de drogas e participam do tráfico em suas festas e nas universidades.
O nome desse filme não poderia ser outro, afinal esse termo “Tropa de Elite” é utilizado para designar as unidades militares com treinamentos especiais e armamento pesado, destinados a agir de forma decisiva em determinados momentos. É assim que é o BOPE – Batalhão de Operações Policiais Especiais.
Durante a pré-produção, as filmagens iniciaram em setembro de 2006 e terminaram em dezembro do mesmo ano. No inicio de 2007 começaram a editar todo o material.

Esse filme realmente foi uma verdadeira avalanche em todos os sentidos, desde as gravações até as repercussões antes mesmo de seu lançamento. Foi o primeiro filme brasileiro a vazar meses antes de chegar aos cinemas. Conquistou uma legião de fãs que repetiam nas ruas jargões como: “pede pra sair” e o refrão da música “Tropa de elite, osso duro de roer
Pega um pega geral, também vai pegar você”.