sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Comentário do Dia!

Caríssimos,

Eu cada vez mais me impressiono com o poder das leis! Será que elas foram feitas para ajudar só a quem convém? E o machismo a todo vapor que alguns homens poderosos possuem, será que isso pode ser caracterizado como descriminação?

“A Lei Maria da Penha é antiética, inconstitucional e injusta. O mundo é e deve continuar sendo masculino”, esse é basicamente o teor de um despacho dado por um juiz de Minas Gerais.

Ele disse também que a Lei Maria da Penha tem “regras diabólicas” e que as “desgraças humanas começaram por causa da mulher”. O magistrado Edilson Rumbelsperger Rodrigues, de Sete Lagoas (MG), mandou arquivar em 2007, o processo de uma moradora da cidade mineira que reclamava das agressões sofridas pelo próprio marido e foi nesse processo que proferiu o seu veredito.

Por essa declaração ele foi afastado das funções em novembro do ano passado por uma decisão do Conselho Nacional de Justiça. Contudo, após uma liminar do Supremo Tribunal Federal essa decisão foi suspensa.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Melo declarou que esse ato não se resolve afastando o Juiz. Para ele a liberdade de expressão deve ser preservada.

- Como é bonito falarmos de liberdade de expressão! Realmente a liberdade deve ser preservada, mas quando se trata de alguém que deve cumprir as leis, será que essa liberdade afetará a vida das pessoas?

O fato é! Como se pode fazer cumprir as leis, se o próprio magistrado não aceita e concorda com elas?

Será que essa declaração não é passível de crime? Afinal, é um tipo de discriminação. Como diria Von Goeth: “Não há nada tão terrível como a ignorância ativa”.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Veja o voto de cada senador sobre emendas do salário mínimo. Vale à pena!

Senado aprovou nesta quarta-feira (23) salário de R$ 545. Projeto será remetido para sanção pela presidente Dilma Rousseff

A votação do projeto do salário mínimo no Senado, nesta quarta-feira (23), teve quatro etapas principais: a votação do texto-base e, em seguida, de cada um dos três destaques que podiam alterar o projeto original. Logo após a aprovação simbólica da proposta do Executivo, os senadores passaram à votação nominal de cada um dos destaques.

O primeiro destaque a ser votado foi o que modificava o valor do salário mínimo para R$ 600, apresentado pelo PSDB. A proposta foi derrotada por 55 votos contra, 17 a favor e 5 abstenções.

Em seguida, os senadores votaram o destaque apresentado pelo DEM, de um mínimo de R$ 560. Apoiada pelas centrais sindicais, a proposta foi rejeitada por 54 votos contra, 19 a favor e 4 abstenções.

Depois, o Senado derrubou outro destaque do PSDB, que pretendia retirar do texto o artigo que estabelece o uso de decreto como instrumento para o governo determinar, ano a ano, até 2015, o valor do mínimo.

Aprovado na Câmara e no Senado sem modificações, o projeto segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.

'Sim' significa que votou pela aprovação da emenda, e 'Não' significa que votou pela rejeição da emenda. Veja, abaixo, como cada senador votou:




SenadorVoto R$ 600Voto R$ 560Voto Decreto
Acir Gurgacz (PDT-RO)NÃONÃONÃO
Aécio Neves (PSDB-MG)SIMSIMSIM
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)SIMSIMSIM
Alvaro Dias (PSDB-PR)SIMSIMSIM
Ana Amélia (PP-RS)SIMSIMSIM
Ana Rita (PT-ES)NÃONÃONÃO
Ângela Portela (PT-RR)NÃONÃONÃO
Anibal Diniz (PT-AC)NÃONÃONÃO
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)NÃONÃONÃO
Armando Monteiro (PTB-PE)NÃONÃONÃO
Benedito de Lira (PP-AL)NÃONÃONÃO
Blairo Maggi (PR-MT)NÃONÃONÃO
Casildo Maldaner (PMDB-SC)ABSTEVEABSTEVEABSTEVE
Cícero Lucena (PSDB-PB)SIMSIMSIM
Ciro Nogueira (PP-PI)NÃONÃONÃO
Clésio Andrare (PR-MG)NÃONÃONÃO
Delcídio Amaral (PT-MS)NÃONÃONÃO
Demóstenes Torres (DEM-GO)SIMSIMSIM
Eduardo Amorim (PSC-SE)NÃONÃONÃO
Eduardo Braga (PMDB-AM)NÃONÃONÃO
Eduardo Suplicy (PT-SP)NÃONÃONÃO
Epitácio Cafeteira (PTB-MA)NÃONÃONÃO
Eunício Oliveira (PMDB-CE)NÃONÃONÃO
Fernando Collor (PTB-AL)NÃONÃONÃO
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)SIMSIMSIM
Francisco Dornelles (PP-RJ)NÃONÃONÃO
Garibaldi Alves (PMDB-RN)NÃONÃONÃO
Gilvam Borges (PMDB-AP)NÃONÃONÃO
Gim Argello (PTB-DF)NÃONÃONÃO
Gleisi Hoffman (PT-PR)NÃONÃONÃO
Humberto Costa (PT-PE)NÃONÃONÃO
Inácio Arruda (PCdoB-CE)NÃONÃONÃO
Itamar Franco (PPS-MG)SIMSIMSIM
Ivo Cassol (PP-RO)NÃONÃONÃO
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)SIMSIMSIM
Jayme Campos (DEM-MT)SIMSIMSIM
João Alberto Souza (PMDB-MA)NÃONÃONÃO
João Durval (PDT-BA)NÃONÃONÃO
João Pedro (PT-AM)NÃONÃONÃO
João Ribeiro (PR-TO)NÃONÃONÃO
João Vicente Claudino (PTB-PI)NÃONÃONÃO
Jorge Viana (PT-AC)NÃONÃONÃO
José Agripino (DEM-RN)SIMSIMSIM
José Pimentel (PT-CE)NÃONÃONÃO
Kátia Abreu (DEM-TO)ABSTEVEABSTEVESIM
Lídice da Mata (PSB-BA)NÃONÃONÃO
Lindbergh Farias (PT-RJ)NÃONÃONÃO
Lobão Filho (PMDB-MA)NÃONÃONÃO
Lúcia Vânia (PSDB-GO)SIMSIMSIM
Luiz Henrique (PMDB-SC)ABSTEVEABSTEVEABSTEVE
Magno Malta (PR-ES)NÃONÃONÃO
Marcelo Crivella (PRB-RJ)NÃONÃONÃO
Marinor Brito (PSOL-PA)SIMSIMSIM
Mário Couto (PSDB-PA)SIMSIMSIM
Marisa Serrano (PSDB-MS)SIMSIMSIM
Marta Suplicy (PT-SP)NÃONÃONÃO
Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR)NÃONÃONÃO
Paulo Bauer (PSDB-SC)SIMSIMSIM
Paulo Davim (PV-RN)NÃONÃONÃO
Paulo Paim (PT-RS)NÃONÃONÃO
Pedro Simon (PMDB-RS)ABSTEVEABSTEVEABSTEVE
Pedro Taques (PDT-MT)NÃOSIMSIM
Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)SIMSIMSIM
Renan Calheiros (PMDB-AL)NÃONÃONÃO
Ricardo Ferraço (PMDB-ES)NÃONÃONÃO
Roberto Requião (PMDB-PR)ABSTEVESIMSIM
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)NÃONÃONÃO
Romero Jucá (PMDB-RR)NÃONÃONÃO
Sérgio PeteCão (PMN-AC)NÃONÃONÃO
Valdir Raupp (PMDB-RO)NÃONÃONÃO
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)NÃONÃONÃO
Vicentinho Alves (PR-TO)NÃONÃONÃO
Vital do Rego (PMDB-PB)NÃONÃONÃO
Waldemir Moka (PMDB-MS)NÃONÃONÃO
Walter Pinheiro (PT-BA)NÃONÃONÃO
Wellington Dias (PT-PI)NÃONÃONÃO
Wilson Santiago (PMDB-PB)NÃONÃONÃO

Fonte: Do G1, em Brasília e São Paulo