sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Comentário do Dia!

Caríssimos,

Eu cada vez mais me impressiono com o poder das leis! Será que elas foram feitas para ajudar só a quem convém? E o machismo a todo vapor que alguns homens poderosos possuem, será que isso pode ser caracterizado como descriminação?

“A Lei Maria da Penha é antiética, inconstitucional e injusta. O mundo é e deve continuar sendo masculino”, esse é basicamente o teor de um despacho dado por um juiz de Minas Gerais.

Ele disse também que a Lei Maria da Penha tem “regras diabólicas” e que as “desgraças humanas começaram por causa da mulher”. O magistrado Edilson Rumbelsperger Rodrigues, de Sete Lagoas (MG), mandou arquivar em 2007, o processo de uma moradora da cidade mineira que reclamava das agressões sofridas pelo próprio marido e foi nesse processo que proferiu o seu veredito.

Por essa declaração ele foi afastado das funções em novembro do ano passado por uma decisão do Conselho Nacional de Justiça. Contudo, após uma liminar do Supremo Tribunal Federal essa decisão foi suspensa.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Melo declarou que esse ato não se resolve afastando o Juiz. Para ele a liberdade de expressão deve ser preservada.

- Como é bonito falarmos de liberdade de expressão! Realmente a liberdade deve ser preservada, mas quando se trata de alguém que deve cumprir as leis, será que essa liberdade afetará a vida das pessoas?

O fato é! Como se pode fazer cumprir as leis, se o próprio magistrado não aceita e concorda com elas?

Será que essa declaração não é passível de crime? Afinal, é um tipo de discriminação. Como diria Von Goeth: “Não há nada tão terrível como a ignorância ativa”.

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