quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Comentário do Dia


Caríssimos,

Eu cada vez mais me impressiono! A humanidade está um nó difícil de desatar! Eu falo de economia? Não! Eu falo de guerra? Não! Eu falo do judiciário!

A ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de justiça, em entrevista à Associação Paulista de Jornais, disse que há gravíssimos problemas de infiltração de bandidos na justiça, escondidos atrás da toga. Essa declaração foi feita ao comentar pressões para reduzir os poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nessa Quarta (28), o Supremo Tribunal Federal deve julgar uma ação que pretende limitar o poder de fiscalização do CNJ para punir Juízes suspeitos de corrupção. Essa ação foi movida pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). A Associação acredita que o CNJ só deve agir se as corregedorias dos tribunais estaduais não forem capazes de investigar as suspeitas.


E é com base na declaração da ministra que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), em nota discorda. Para ele as criticas "lançam, sem prova, dúvidas sobre a honra de milhares de juízes e desacreditam a instituição perante o povo."

O meu pobre estômago como cidadã que acredita na justiça não resiste e se embrulha diante dessa declaração. Para o povo Brasileiro, o CNJ representa a transparência no judiciário, e a fé na justiça. O que a ministra quis dizer, não foi milhares de juízes e sim alguns que não merecem vestir a toga. A declaração feita por ela, não lança dúvida sobre a honra de milhares de juízes. Tenho certeza que os magistrados honestos não temem a presença do CNJ. O maior poder de uma democracia, certamente é a consciência do povo!

Conheço um caso de uma família que denunciou um certo juiz na Corregedoria Geral de Pernambuco e não houve nenhuma punição para ele. Afinal, esse magistrado é uma pessoa muito bem quista na alta cúpula do Estado e nada aconteceu contra ele. A última esperança dessa família é o CNJ. Do jeito que aconteceu com essas pessoas pode acontecer com qualquer um de nós.

O fato é! Para os esperançosos na justiça, o Conselho Nacional de Justiça é a última luz no fim do túnel.

Por Bárbara Lustosa

Um comentário:

  1. Realmente o CNJ tem mais é que ficar de olho nos Juízes não honram o cargo que ocupam.

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