Aos 32 anos, e após seis anos como vereador do Recife, Daniel Coelho chegou à Assembleia Legislativa de Pernambuco com todo o fôlego para trabalhar pelo Estado. Já no início da legislatura, apresentou sete projetos que transformou em lei na capital quando ve-reador, como a inclusão da educação ambiental nos currículos das escolas públicas e a proibição gradual de veículos de tração animal.
Enfrentando uma grande polêmica na Casa, Daniel conseguiu aprovar a criação da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, que contou com voto de 27 dos 33 deputados presentes à sessão e já foi instalada, com o plenário lotado. “Entendo que as pessoas têm o direito à diversidade sexual, cultural, religiosa... todos precisam ser respeitados”, afirma.
Eleito por 47.533 pernambucanos, o deputado manteve sua postura de campanha e continua fazendo oposição na Alepe, apesar de o PV ter aderido ao Governo do Estado. Inclusive foi vetado como líder de oposição pelo governo. “Não vou enganar meus eleitores, continuarei defendendo meus princípios de uma política inde-pendente e ética”, ressaltou.
Dentro desse perfil, o deputado tem levado ao plenário discussões importantes. Foi o primeiro a se posicionar contra a instalação de uma usina nuclear no Estado; cobrou a participação da sociedade na reforma política – na qual se contrapôs à lista fechada; reivindicou a construção de novos presídios e a nomeação de professores concursados. “Estamos só começando”, avisa.
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